Ciente do meu papel de cidadão, não posso me furtar em informar aos nossos leitores e, dizer o que penso, especialmente quando objetivando despertar uma consciência coletiva que, quase sempre, somente vem com o choque das idéias contrapostas. Sei que não agradarei a alguns, contudo, estou investigando e em breve denunciarei a poeira da corrupção e envolvendo políticos da região.
Estou muito triste e, sinceramente, não pensei que chegássemos a esse ponto.
Não se pode buscar na política nada de interesse pessoal, além dos próprios benefícios do cargo, que sinceramente são discutíveis pela quantidade exagerada de privilégios que a maioria dos cargos políticos nesse país trazem, o que leva ao ponto de as pessoas quererem chegar ao poder, justamente pelo o que ele lhe beneficia, quando na realidade esse poder deveria ser tido tão somente como meio para realização das necessidades públicas.
Infelizmente, a maioria dos políticos descumpre a constituição, descumpre as leis, descumprem os valores mínimos éticos, e tudo isso somado faz com que se tenha o poder e o dinheiro, como meta principal de suas ações.
Precisamos depurar de uma vez por todas essa triste realidade indiscutível que passamos em nossa região durante muitos anos, principalmente no processo eleitoral e gestões de prefeitos e ex-prefeitos.
Não temos a pretensão de achar que a partir do processo de depuração, que hora estamos defendendo, se possa acabar totalmente com a corrupção, pois é impossível que isso ocorra. Contudo, cremos piamente que podemos pelo menos inverter o cenário atual para que aquilo que é indiscutivelmente regra geral passe a ser exceção.
Não adianta querer culpar somente os políticos pela patente crise ética que estamos vivendo e, por conseguinte a própria banalização da roubalheira que se vê de “cabo a rabo” como se diz em todos os setores da vida pública em nosso país.
É oportuno que de plano se registre que tal situação de longe pode ser atribuída somente aos nossos políticos, sendo óbvio que por muito tempo escondemos por debaixo do tapete a poeira da corrupção e da inversão ética dos valores de um homem público e a própria concepção da palavra política, banalizando tudo isso ao ponto de há muito tempo nossos políticos terem se esquecido do principal papel de um político, qual seja, servir ao bem comum do povo.
“O político é eleito para servir ao povo que o elegeu, não para ser servido!” Herval Sampaio.