Após uma semana desde a liberação da retomada das atividades nas escolas de dança, autorizadas para funcionar desde a última segunda-feira (28), a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) reforçou, na manhã desta segunda (5), as fiscalizações nesses estabelecimentos. Estão liberadas aulas de dança em geral, a exemplo de balé, jazz, sapateado e semelhantes. Nenhuma irregularidade foi encontrada.
Antes mesmo da autorização de reabertura, os gestores da Escola de Ballet Ebateca, na unidade localizada no bairro da Pituba, estudaram meios de se adequarem a uma possível retomada das atividades. A unidade foi a primeira a ser vistoriada pela equipe da Sedur, que está operando com seis equipes e 12 fiscais todos os dias.
Segundo a diretora da unidade, Juliana Devecchi, em setembro foi decidido que todas as unidades da Ebateca passarariam por reparo para se adequar a essa retomada gradual. “O trabalho é triplicado, tanto para os professores que precisam dar aula on-line e presencial, quanto para nossa gestão. Estamos confiantes que tudo vai dar certo. Estamos seguindo o protocolo corretamente e os fiscais não recomendaram absolutamente nada extra”, frisa.
Os estabelecimentos estão retomando as atividades aos poucos, já que o público ainda tem receio de retornar às aulas. “Apenas 20% dos alunos estão com as matrículas ativas, o que é muito pouco. Por isso, muitas escolas ainda não vão abrir. Para nós da Ebateca é um investimento reabrir, no sentido de que outras pessoas vejam que estamos trabalhando com segurança”, completa Juliana.
Protocolos – O coordenador de fiscalização da Sedur, Everaldo Freitas, ressalta a importância de cumprir todos os protocolos para que as atividades continuem ocorrendo normalmente nos estabelecimentos. “Os alunos não podem ter nenhum tipo de contato fisico, por isso a importância de manter o lugar demarcado na distância correta e a limitação da ocupação de 50% do espaço. Desde os protocolos gerais, que incluem os tapetes sanitizantes, a aferição de temperatura e o álcool em gel aos específicos, nada vai passar despercebido”, pontua.
Entre os protocolos está a exigência da demarcação no chão dos locais reservados aos alunos e professores, para garantir o afastamento mínimo de 1,5m; o uso de máscara o tempo inteiro; a proibição de ensaios, coreografias e apresentações que gerem contato físico ou redução do distanciamento social; e os estudantes não podem usar os mesmos calçados utilizados no ambiente externo, precisando ainda estarem em turmas fixas. O horário dessas aulas é o mesmo dos demais cursos livres, das 10h às 22h, de segunda a sábado.
Foto: Jefferson Peixoto/Secom