Divulgação dos números aconteceu em uma coletiva de Balanço das Ações Policiais e de Bombeiros, no Centro de Operações e Inteligência (COI) da SSP, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador.
Entre janeiro e novembro de 2024 foram realizadas 15.799 prisões na Bahia. Além disso, 92 líderes de facções criminosas foram detidos, e 5.380 armas de fogo, entre elas 77 fuzis, foram apreendidas. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (21), pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).
A divulgação dos dados aconteceu em uma coletiva de Balanço das Ações Policiais e de Bombeiros, no Centro de Operações e Inteligência (COI) da SSP, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
Segundo a pasta, o número total de armas apreendidas (fuzis, carabinas, submetralhadoras, espingardas, pistolas e revólveres) apresentou um aumento de 1,7%, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Entre os criminosos que exercem papel de liderança em grupos envolvidos com homicídios, tráfico de drogas e armas, corrupção de menores, roubos, entre outros delitos, 27 foram encontrados em outros estados. Destes, 22 são do Baralho do Crime da SSP.
ENTENDA: o Baralho do Crime é um catálogo que reúne informações dos foragidos mais perigosos da Bahia, como nome, apelido, área de atuação, além da foto. A divulgação tem o objetivo de contar com a ajuda de denúncias anônimas que possam colaborar na localização dos criminosos.
A Secretaria de Segurança ainda apontou que no período, 8 toneladas de drogas foram apreendidas, 20 laboratórios foram desarticulados e 400 mil pés de maconha foram destruídos.
Ainda conforme a pasta, houve redução de 10,5% no número de mortes violentas em comparação ao mesmo período em 2023. Em Salvador a queda foi de 13,3%, na região metropolitana de 19,2%, e no interior do estado de 8%.
Os dados do Corpo de Bombeiros indicam:
- 950 incêndios combatidos
- 91 municípios atendidos
- 1.718 orientações preventivas
- 139 dias de operações
- 6 bases florestais
De acordo com a delegada-geral Heloísa Brito, a chegada de novos servidores ajudou no avanço das investigações.
“É um trabalho efetivo de todas as nossas equipes. É uma entrega da sociedade, fazer a conclusão do inquérito, principalmente de homicídio, que choca a sociedade, com a sua elucidação e meios comprobatórios suficientes para que o Ministério Público possa denunciar e o juiz possa fazer a condenação”, disse a delegada.