O treinador Oswaldo Alvarez, mais conhecido como Vadão, faleceu nesta segunda-feira (25) vítima de câncer no fígado. O técnico, que ao longo da carreira esteve a frente do Bahia e do Vitória, além da seleção brasileira feminina, estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde a segunda-feira passada (18).
Vadão foi diagnosticado com a doença no ano passado e vinha passando por tratamento após apresentar complicações em decorrência do câncer. Aos 63 anos, o treinador não resistiu às tentativas de melhora com a quimioterapia e radioterapia, falecendo nesta manhã. O treinador será enterrado em Monte Azul Paulista, sua cidade natal.
Iniciando a carreira como meia-esquerda na base do Guarani, Vadão jogou também pelo Noroeste, Catanduvense e Botafogo-SP. Formado em Educação Física no mesmo período, iniciou a carreira integrando comissões técnicas na Portuguesa. Nos anos 90, teve sua primeira oportunidade como treinador no Mogi Mirim. Nessa época, o time liderado pelo técnico contava com Rivaldo, Leto, Válber e Capone no elenco.
Vadão também treinou o Guarani, XV de Piracicaba, Athletico Paranaense, Corinthians, São Paulo, Ponte Preta, Goiás, Sport, entre outras equipes brasileiras, além do Tokyo Verdy, no Japão. No Nordeste, ele foi técnico do Bahia em 2004 e do Vitória em 2007. Seu último trabalho foi pela seleção brasileira feminina até o fim da disputa da Copa do Mundo de 2019. Nessa função, Vadão foi responsável por conquistar com o Brasil as Copas Américas de 2014 e 2018, o ouro no Pan de 2015, dois Torneios Internacionais e o quarto lugar nas Olimpíadas de 2016.
Vadão deixou a esposa, Ana Alvarez, e dois filhos, Adriano e Carolina Alvarez, que trabalhava com o pai integrando sua assessoria de imprensa. O Bahia e o Vitória publicaram nesta tarde em suas redes sociais notas de pesar em luto ao treinador.