O Flamengo desembarcou no Marrocos para disputar o Mundial de Clubes. Foi uma chegada bem tranquila. Tanto no aeroporto quanto no hotel. Diferentemente do embarque no Rio de Janeiro na noite de quinta-feira (2), quando muitos torcedores foram apoiar o time antes da viagem.
O Flamengo, campeão da Libertadores, é o representante da América do Sul e estreia na terça-feira (7), já nas semifinais, contra o Al Hilal, da Arábia Saudita, ou o Wydad Casablanca, do Marrocos. As duas equipes se enfrentam neste sábado (4).
Também neste sábado, o jogo entre Seattle Sounders, dos Estados Unidos e Al Ahly, do Egito, decide o adversário do Real Madrid na outra semifinal.
O sucesso da seleção do Marrocos na Copa do Catar, quando terminou em quarto lugar, estimulou a Fifa a organizar o Mundial de Clubes no país africano. Pela terceira vez, essa competição vai acontecer no Marrocos.
Em 2013, o Raja, equipe de Casablanca, foi uma grande surpresa. Eliminou o Atlético-MG e disputou a decisão contra o gigante Bayern de Munique, da Alemanha. Mesmo perdendo a decisão por 2 a 0, a campanha ficou na história.
De lá para cá, já são nove edições do Mundial de Clubes com domínio europeu. O último título sul-americano foi do Corinthians, em 2012.
“Os times europeus têm um poder financeiro muito maior. A gente vai se preparar o máximo para entrar em campo e dar o nosso melhor para quebrar isso e conquistar esse título”, diz o atacante Pedro, do Flamengo.
No mercado central da cidade de Rabat, as camisas da seleção marroquina e as faixas com os ídolos locais seguem fazendo sucesso. Quem sabe depois do Mundial de Clubes, outros rostos também não fiquem famosos por lá.