Copa do Mundo. No sábado (17) tem o penúltimo jogo do Mundial do Catar
Para marroquinos e croatas, o duelo deste sábado (17) é mais do que uma disputa de terceiro lugar. O jogo será encarda como uma final.
A campanha do Marrocos, do técnico Walid Regragui, já é histórica. Nunca uma seleção africana havia chegado tão longe na Copa do Mundo. Ele disse que agora querem bater o recorde e alcançar a posição mais alta possível.
Os croatas, atuais vice-campeões, querem repetir o que a seleção fez na Copa de 98, quando superou a Holanda e ficou com o terceiro lugar. Para o técnico Zlatko Dalic, aquele mundial marcou o início de uma trajetória brilhante do país e eles querem dar orgulho aos torcedores mais uma vez.
Falando em torcida, os marroquinos se emocionaram, vibraram e lamentaram mesmo depois de terem chegado até onde ninguém imaginava. Regragui agradeceu e disse que a equipe sentiu a energia positiva e o amor que eles enviaram.
Os torcedores invadiram o Catar para mostrar que a força da seleção também vem das arquibancadas. O meia croata Kovacic falou que o Marrocos merece esse tanto de apoio, mas acredita que a torcida não vai ser uma vantagem dos adversários no sábado (17).
O jogo deste sábado (17) também pode marcar uma despedida. O meia Luka Modric, de 37 anos, e craque da última Copa, deve disputar a sua última partida em mundiais.
Ele é a principal força da equipe. A Copa do camisa 10 pode não ter sido perfeita nos números, já que Modric ainda não marcou gol e nem deu assistência. Mas ele foi fundamental no papel de líder dentro e fora de campo.
O atacante Kramaric disse que é uma honra poder jogar e aprender com ele e que, mesmo se a aposentadoria for confirmada, Modric será imortal não só para os croatas.
Marrocos e Croácia estrearam juntos na Copa do Mundo, pelo Grupo F. Naquele jogo, nada de gols, 0 a 0. Agora, o reencontro é para se despedir da competição e para tentar melhorar as ótimas campanhas, que antes de terminarem, já são motivo de orgulho.