A campanha nem começou e o Nordeste – com colégio eleitoral que pode decidir a eleição – já entrou na agenda dos presidenciáveis. Mal Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas, indicou que vai pisar em alguns Estados, o staff do Palácio do Planalto correu em viagens precursoras. O presidente Jair Bolsonaro confirmou para os prefeitos que vai visitar Campina Grande (PB) e Caruaru (PE) no mesmo dia 24 – o dia de São João. As duas cidades disputam há décadas o título de “maior festa junina de São João do mundo”. Para evitar ciumeira e não perder eleitores, Bolsonaro vai aparecer nas duas, evidentemente.
Vinda de Lula (Lula)Defendida pelo senador Jaques Wagner (PT) e o comitê extra-oficial de campanha do petista, a vinda do ex-presidente Lula para a caminhada no 2 de Julho na Bahia enfrenta ainda um impasse. É que no mesmo dia ocorrerá o lançamento da candidatura de Fernando Haddad ao governo de São Paulo, praça na qual os petistas acreditam que as chances de vitória do PT são, pela primeira vez, concretas.
SoluçãoUma solução negociada que busque compatibilizar os dois eventos vem sendo tentada há dias e pode ser finalmente anunciada no fim de semana que vem. Por trás da disputa, está a convicção de que Lula funcionará ajudando a alavancar o nome de Fernando Haddad, em São Paulo, e o de Jerônimo Rodrigues, candidato do PT ao governo baiano.
MotociataAlém de Lula quem também programa estar na Bahia para os festejos do 2 de Julho é o presidente Jair Bolsonaro (PL), cujos apoiadores já começaram a convocar para uma motociata no dia da festa da Independência da Bahia. O roteiro, no entanto, obviamente, não seria o das ruas do Centro da Cidade, que serão ocupadas pelos baianos e, pelo visto, o ex-presidente petista.
Hospital (ACM Neto)O pré-candidato a governador ACM Neto (União Brasil) disse no último dia( 17) que pretende construir um Hospital Regional para o território do Sisal caso seja eleito em outubro. O ex-prefeito de Salvador cumpriu agenda na região e visitou os municípios de São Domingos e Retirolândia. Neto disse que os hospitais das cidades mais próximas, como o Hospital Santa Teresa, em Ribeira do Pombal, o Dantas Bião, em Alagoinhas, e o Clériston Andrade, em Feira de Santana, já não conseguem atender à demanda da população sisaleira.
Igreja“O papel da Igreja neste momento coliga muito forte com a atual situação de dificuldade que as pessoas vivem, e muitas apelam a ela um amparo espiritual. O Estado brasileiro precisa resolver questões como o desemprego, que gera sofrimento nas pessoas, e isso não é papel da Igreja, mas ela tem um papel fundamental no acolhimento”, defendeu o pré-candidato a governador do Estado pelo PT, Jerônimo Rodrigues, após encontro com o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Sergio da Rocha. A visita ao Cardeal, na Cúria Metropolitana da Arquidiocese de Salvador, no bairro do Garcia, contou também com as presenças dos senadores Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD), pré-candidato a renovar seu mandato no Senado, além do vereador da capital baiana, Henrique Carballal, e do superintendente da SDR, Yulo Oiticica, ambos ligados à comunidade católica baiana.
Auxílio Bahia (João Roma)O pré-candidato a governador, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), anunciou que criará, se eleito, o programa Auxílio Bahia como forma de reforçar a atenção os mais de 2 milhões de famílias que já são atendidas no estado pelo programa Auxílio Brasil. “Eu, que consegui idealizar e implementar o Auxílio Brasil, também quero criar aqui o Auxílio Bahia para que a gente possa ter um complemento de transferência de renda do estado da Bahia como outros estados fazem”, disse.
Ironizou (Sergio Moro)O ex-juiz Sergio Moro utilizou suas redes sociais para ironizar o plano de governo do pré-candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no qual é destacado o “combate à corrupção”. “Quem elaborou o programa de combate à corrupção do PT? Lula, Dirceu, Palocci?”, questionou Sergio Moro, em postagem no último dia 7 de junho.
DemocraciaAtaques a jornalistas são um sintoma da erosão da democracia e é essencial que sejam investigados e punidos, disse Irene Khan, relatora especial da ONU para liberdade de expressão, em relação ao caso do jornalista britânico Dom Philips, que foi assassinado no Amazonas ao lado do indigenista Bruno Pereira. “Sabemos que dez jornalistas foram mortos no conflito na Ucrânia. Mas, quando vemos isso acontecer em países como o México ou o Brasil, a morte de cada jornalista sob essas circunstâncias é um ataque à democracia”, disse Khan à reportagem.
Viola desafinou feioA oposição ao Governo rastreia há semanas o dinheiro de caras emendas parlamentares de deputados bolsonaristas, que bancariam esses shows milionários de sertanejos pagos por prefeituras. Porém achou um problema geral: a oposição também usa esse artifício. Os shows, aliás, foram cancelados, mas por contrato ninguém desafina a viola. O cantor ou recebe a multa (também alta) ou o restante do cachê. O que muitos prefeitos estão fazendo é apenas adiando as apresentações. E esperando a poeira baixar.
RejeiçãoCoordenadores da pré-campanha à reeleição e assessores do entorno do presidente Jair Bolsonaro (PL) querem que ele diversifique o tom dos discursos daqui para frente. Descobriram, tardiamente, que ataques às urnas e desconfiança do sistema eleitoral não interferem na aprovação do Governo e nem influenciam nos índices de rejeição. O conselho ao mandatário é retomar e reiterar temas ligados à pauta ideológica – como defesa da família -, e segurança pública.
EliteDurante um certo período, viajar de avião pelo Brasil teve preços tão razoáveis que, em alguns casos, era mais vantajoso do que usar ônibus. Mas isso acabou. Para se ter uma ideia, uma passagem só de ida entre São Paulo e Curitiba, cerca de uma hora de voo, estava custando R$ 3.400 na última quinta-feira, preço que pode chegar a R$ 4 mil em dias comuns. Em tempo: uma passagem de ida e volta a Gênova, na Itália, pode ser comprada por até R$ 3.700…
Caos nos segurosO cidadão sofreu um pequeno acidente. Seu carro foi atingido por outro veículo na traseira. O motorista causador da colisão tinha seguro total.
Porém, para conseguir o pagamento do conserto foi uma luta árdua. Explica-se: as seguradoras desconfiam cada vez mais das vítimas. E não sem uma certa razão: foi a duas autorizadas, que meteram a faca, cobrando entre 12 mil e 14 mil reais por peças e mão de obra. Porém, numa oficina particular, conseguiu fazer todo o serviço por 5 mil reais. E com ótimo resultado. Assim está o mercado de seguros.