As notícias falsas surgem sob diversos disfarces. São áudios de whatsapp com supostas denúncias, fotos manipuladas ou fora de contexto, textos inverídicos sob o formato de notícias e várias outras formas de difundir mentiras.
Mesmo com medidas legais como a Lei das Fake News, ainda não há atenção suficiente para quebrar esse ciclo de mentiras e desinformação.
Em um ano de eleições presidenciais, as fake news voltam a ser debatidas com mais frequência, já que há quatro anos, as mentiras contadas como verdades influenciaram no resultado das eleições.
A desinformação é a arma de diversos líderes políticos não apenas no Brasil. Esta estratégia, apesar de antiética, é eficiente para candidatos menos preparados ou com valores morais duvidosos.
Informações falsas apenas alimentam teorias da conspiração e propagam desinformação, além de, muitas vezes, aumentarem preconceitos. Nas eleições, o problema tende a se agravar.
A Lei Federal n°13.834/19, que prevê pena de dois a oito anos de prisão, além de multa, para quem fizer denúncia falsa com finalidade eleitoral, pune apenas fake news relacionadas às eleições. Portanto, todas as demais ficam em um limbo.
Não basta uma lei se não houver ações efetivas no dia a dia.
A melhor forma de combater a desinformação é quebrar a cadeia de disseminação de fake news, ou seja, nas mãos dos usuários.
Na dúvida, não compartilhe. Essa é uma ideia-chave cada vez mais comum em aplicativos de bate-papo e redes sociais, no entanto, ainda parece ser pouco adotada