Com base nas últimas pesquisas para as eleições presidenciais e com a possível não candidatura do ex-juiz Sérgio Moro, os candidatos que buscam consolidar uma candidatura de terceira via, buscaram diálogos entre si, para tentar consenso num nome que possa fazer frente e brigar por uma das vagas para o segundo turno. Apesar da polarização entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL), os números das pesquisas indicam que os favoritos possuem fragilidades que podem desmontar durante a campanha eleitoral, abrindo espaço para o crescimento de outra candidatura. A mais recente pesquisa é da Ipespe que trouxe uma sondagem sem o nome de Moro. Nessa amostra, Lula aparece com 44% contra 30% de Bolsonaro, e Ciro em terceiro com 9%.
Depois do fechamento da janela de mudanças partidárias, os partidos União Brasil, PSDB, MDB e Cidadania iniciaram conversas para discutir uma candidatura competitiva e evitar o racha da terceira via. A proposta desses líderes era de avançar no acordo para que todos estejam juntos em um único projeto eleitoral, porém, a definição de chapa ficara para mais adiante.
Uma das possibilidades seria o lançamento de uma chapa tendo a senadora Simone Tebet (MDB-MS) disputando a Presidência da República tendo como vice, o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDM). Após num nome feminino que exerce forte liderança na política nacional com um jovem político que demonstrou habilidades na condução do estado do Rio Grande do Sul.
Acreditar em nomes experimentados segue uma tendência apontada nas pesquisas qualitativa que demonstram a intensão dos eleitores de não querer arriscar em nomes novos, sem passagem por cargos executivos. Tudo indica que a onda do novo e novidade não funcionará para o próximo pleito, e é nisso que a terceira via busca afirmar.