A Prefeitura de Salvador, através da força-tarefa coordenada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e com apoio da Polícia Militar, está orientando bares e restaurantes sobre a exigência do passaporte de vacina para ingresso do público nos estabelecimentos. A medida é fruto do decreto estadual publicado na última terça-feira (11), que intensifica medidas restritivas para conter a proliferação da Covid-19 ocorrida com o advento da variante ômicron.
Os clientes devem apresentar o cartão da vacina físico ou a versão digital, disponível nos aplicativos ConectSUS e Carteira de Vacinação Digital (CVD), demonstrando que receberam ao menos duas doses ou a dose única do imunizante contra o coronavírus. Nesta quinta-feira (13), 85 bares e restaurantes foram vistoriados em 12 bairros da cidade, dentre eles Barra, Rio Vermelho, Itapuã, Bonfim, Pituba, Itaigara e Ribeira.
O coordenador de fiscalização da Sedur, Everaldo Freitas, detalhou as vistorias da pasta nesta nova fase. “A força-tarefa já está há dois anos fiscalizando condições de higienização dos espaços, como a disponibilidade de álcool em gel, bem como o uso de máscara e de luvas para a manipulação de alimentos durante a pandemia. Com o alastramento recente das infecções, incluímos a verificação do passaporte da vacina em bares, restaurantes, teatros, cinemas, parques e estádios, conforme o decreto estadual”, informou.
Freitas acrescentou que a força-tarefa, de caráter educativo, mobiliza 120 agentes públicos para sua operação, entre fiscais da Sedur e policiais militares, atuando diariamente em dois turnos. Há reforço das vistorias de quinta-feira a domingo, período de maior circulação de pessoas em bares e restaurantes.
Avaliação – Igor Bispo, 35 anos, gerente de um boteco localizado na Pituba, avaliou como pertinente a ação da Sedur. “Esta iniciativa é muito positiva para que não tenhamos de reviver as restrições mais duras do passado, para que possamos seguir trabalhando e para que as pessoas se vacinem em maior número. Desde ontem, estamos cobrando o passaporte da vacina, com o decreto estadual impresso na portaria do estabelecimento”, comentou.
Gabriel Amorim, 32, advogado, também considerou positiva a ação de vistoria. “Acho válido. Tem que ter fiscalização, principalmente nos ambientes fechados. Estimula as pessoas a buscarem a vacina e há a comprovação de que isso reduz e muito os danos da pandemia”, concluiu.
Foto: Otávio Santos/Secom