O Programa Cisternas tem promovido a melhoria da qualidade de vida das famílias de baixa renda que moram em municípios situados em zonas rurais e de clima semiárido, a partir da implementação de cisternas de placas de 16 mil litros, além da capacitação e formação para a convivência com o bioma. Na Bahia, o programa é executado pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) e já beneficiou 21 territórios de identidade e 125 municípios, com a implantação de 68.302 mil cisternas para consumo humano.
Apenas em 2021, já foram implementadas cerca de 300 unidades em todo o estado, no âmbito de uma ação que prevê a construção de 1.381 cisternas em comunidades quilombolas de diversos municípios baianos, totalizando um investimento de R$ 5 milhões. Entre os beneficiados estão municípios das regiões de Guanambi, Morro do Chapéu e oeste da Bahia.
“Para este convênio, o público-alvo são famílias residentes nas comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Palmares e atingidas pela seca ou falta regular de água, enquadrados nos critérios de elegibilidade do Programa Bolsa Família, além de Escolas localizadas na zona rural, sem acesso à rede pública de abastecimento de água”, esclareceu a superintendente de Inclusão e Segurança Alimentar Rose Pondé.
Ao longo da história do programa no semiárido da Bahia, o sudoeste se destaca como o território que mais recebeu execução do programa. Aproximadamente, 10.622 mil cisternas de consumo foram entregues na região, contemplando 13 municípios. A Chapada Diamantina foi o segundo a receber o benefício em mais regiões, tendo contemplado 12 municípios, com a implantação de 5.235 cisternas de consumo humano.
Já na Bacia do Jacuípe, o município de Ipirá foi o que mais recebeu a tecnologia de acesso à água, num total de 896 estruturas entregues às famílias em situação de vulnerabilidade social.
“Desde 2015 esse programa atende famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social ou extrema pobreza e que não tenham acesso à fonte de água, Ele é fundamental para garantir um direito básico de todo ser humano, que é a água, além disso, ele muda a realidade dessas famílias, oferece mais dignidade para as pessoas beneficiadas”, afirmou o secretário da SJDHDS, Carlos Martins.
São beneficiárias do programa as famílias cadastradas no CadÚnico, residentes na zona rural, que se encontram em situação de vulnerabilidade social e/ou extrema pobreza e que não tenham acesso a água ou meio suficientemente adequado de armazená-la para o suprimento das suas necessidades.
“Os relatos das entidades contratadas para implementação das cisternas e das famílias beneficiárias demonstram grande satisfação com os resultados que o programa tem alcançado, o que se permite mensurar os impactos e reafirmar a importância da continuidade de ações dessa natureza, sobretudo pelo fato de que ainda existem comunidades que precisam ser atendidas”, acrescentou Carlos Martins.
Fonte: Ascom/SJDHDS