A instalação e o gerenciamento das principais ferramentas tecnológicas e sistemas utilizados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) estão sob responsabilidade da Superintendência de Gestão Orgazacional e Tecnológica (SGTO), que completa 16 anos neste domingo (11). Um deles, o sistema de Reconhecimento Facial, já auxiliou na prisão de mais de 205 foragidos da Justiça.
Também há resultados na recuperação e checagem de veículos com suspeita de furto e roubos, bem como na investigação de suspeitos envolvidos em Crimes Violentos Letais Intencionais e Contra o Patrimônio.
A SGTO foi criada para melhorar o Sistema de Informação e Gestão Integrada Policial (Sigip), que integra diversas tarefas das forças da segurança a exemplo do registro de ocorrências, perícias e apurações, utilizado em 90% das delegacias do estado. Hoje a superintendência é responsável pelo monitoramento de 32 projetos da pasta.
De acordo com o titular da SGTO, coronel Marcos Oliveira, a tecnologia auxilia de diferentes formas na atividade policial para prestar um melhor serviço à sociedade. Entre os projetos de mais destaque está a implementação do vídeopolícia, que incorpora o Sistema de Reconhecimento Facial e de Monitoramento de placas veiculares, lançado em 2018 com o incremento de R$ 18 milhões, e que desde então, já ajudou no alcance do 205 foragidos da Justiça e na recuperação de 135 bens subtraídos.
Além dos projetos já instalados, a SGTO também é responsável por constante atualização de versões. “Hoje estamos trabalhando na expansão do sistema de videomonitoramento urbano da SSP, que começou a ser adicionado em 2012 e contempla câmeras comuns e do projeto vídeopolícia, e está em fase de licitação. Também estamos atuando trabalhando na elaboração e implementação de novos serviços para o cidadão”, antecipou o oficial.
Disse ainda que a equipe tem a grande responsabilidade de realizar a transformação digital dos serviços de segurança pública para o cidadão, e enfatizou a importância da qualificação constante da equipe da SGTO, um dos diferenciais dos profissionais lotados na unidade.
Fonte: Ascom: Márcia Santana