As “laranjinhas”, como são chamadas as bicicletas compartilhadas em Salvador, começam a ser liberadas para uso por meio de QR Code. A novidade segue os novos hábitos de cuidados pessoais exigidos durante a pandemia, uma vez que o usuário não precisa mais liberar as bikes através da digitação do código.
Agora, basta aproximar o celular em um dos 49 postos disponíveis, evitando assim o contato físico e, consequentemente, a possibilidade de contágio. A novidade está disponível para os usuários na plataforma Android e iOS.
Em Salvador, o projeto Bike Salvador faz parte de uma ampla rede de ações coordenadas pelo Movimento Salvador Vai de Bike (MSVB), programa da Prefeitura. Segundo levantamento na capital baiana, entre os meses de dezembro e janeiro, houve um crescimento de viagens de 13% e 38% em novos usuários. Ao comparar os meses de janeiro de 2020 e janeiro de 2021, foi percebido um aumento de 71% em viagens realizadas, enquanto usuários aumentaram em 74%.
“Desde 2013, a bicicleta vem ocupando um espaço cada vez mais importante em nossa cidade. O crescimento de viagens registrado no Bike Salvador vem reforçar também essa tendência”, destaca o presidente da Saltur e coordenador do MSVB, Isaac Edington.
Aceitação – Em outras cidades que possuem o mesmo sistema de compartilhamento de bicicletas, a novidade chegou positiva. De acordo com a Tembici, empresa que opera o sistema, 60% dos desbloqueios em Pernambuco já são por QR Code. No Rio de Janeiro, que conta com a funcionalidade há pouco mais de um mês, este tipo de acesso já supera 42%.
Higienização – Alinhado às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda a bicicleta como importante modal de transporte neste período de pandemia, o Bike Salvador teve um reforço na higienização. Além da limpeza diária com álcool 70%, ainda no centro de operações, todas as bikes são lavadas com cloro diluído em água. Mesmo com a limpeza recorrente, é recomendado que os usuários também apliquem álcool em gel 70% nas mãos antes e depois de utilizar as bicicletas, além de fazer uso de máscara.
Foto: Jefferson Peixoto/Secom