O bloco Malê de Balê, conhecido como o maior balé afro do mundo, abriu os trabalhos neste sábado (31), dia da virada, e levou a sonoridade dos tambores de Itapuã ao palco principal do Festival Virada Salvador, localizado na Arena Daniela Mercury, Boca do Rio.
Fundado em 1979, no Abaeté, com a missão de valorizar a cultura negra e combater o racismo, o bloco afro mescla músicas próprias, como “Suingueira do Malê” e “Negros Sudaneses”, com sucessos de outros autores, a exemplo de ”Várias Queixas”, eternizada pelo Olodum e composta por Germano Meneghel, Afro Jhow e Narcizinho, e de “Vai que Cola”, de Felipe Góis e Vitinho.
Caroline Lopes, de 19 anos, que trabalha como recepcionista no Aeroporto Luís Eduardo Magalhães, diz que já tinha visto seus pais ouvirem o som do Malê de Balê em casa e resolveu conhecer a banda de perto depois de vê-la na propaganda da Prefeitura.
“Vim curtir esse show pela energia da música afro que contagia para a gente virar o ano em paz e alegria. Estou adorando as músicas, especialmente a percussão, as coreografias, as dançarinas são lindas. Enfim, é um espetáculo que vale muito a pena conhecer e que, com certeza, já está abrindo os caminhos para um 2023 mais próspero e feliz”, desejou.
Após o Malê de Balê, a arena recebe os shows de Lincoln, Léo Santana, Wesley Safadão, Claudia Leitte (que comanda a contagem regressiva para o ano novo), Zé Vaqueiro, João Gomes e Thiago Aquino.
Foto: Otávio Santos / Secom