A Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e da Secretaria Municipal de Educação (Smed), vem promovendo atividades de mobilização social para prevenção e controle do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Nesta segunda-feira (19), a ação ocorreu na Escola Municipal Fernando Presídio, em Paripe, que atende alunos de 6 a 15 anos, alcançando um total de 14 turmas, sendo sete no turno matutino e sete vespertino.
A mobilização acontece juntamente com o Setor de Educação e Mobilização do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). De acordo com o enfermeiro e chefe do setor do CCZ, Péricles Pires, essa atividade está na rotina do trabalho já desempenhado, e é uma ação articulada com o Programa Saúde na Escola (PSE).
“Neste momento, a gente faz também uma ação intersetorial da vigilância e da assistência. Mobilizamos, educamos e orientamos as crianças para que possam criar hábitos desde pequenas e, no futuro, se tornem adultos conscientes para questões com o meio ambiente, preservação ambiental e os cuidados com a comunidade, com uma visão de cidadania para prevenção de arboviroses, zoonoses e animais peçonhentos”.
Em muitas das ações, são usadas estratégias pedagógicas com maquetes, pinturas, jogos e brincadeiras. Na ocasião, os alunos também são orientados sobre outras doenças e situações, como leptospirose, esquistossomose, doença de Chagas e descarte irregular de lixo e entulho.
Conscientização – A vice-diretora do turno matutino, Elaine Ferreira, ressaltou que a presença dos agentes do CCZ na unidade reforça o tema trabalhado durante o ano inteiro na escola. “Eles já têm contato com os agentes porque fazem visita domiciliar, então foram acolhidos de forma tranquila”.
A jovem Manuele Santos, de 9 anos, está na 3º série e achou a apresentação muito legal. “Temos que saber sobre os cuidados de não deixar água parada em casa para o mosquito não passar doença. Vou falar para todos os parentes e vizinhos para se cuidarem, também”.
O pequeno Elinalison Pereira da Silva, de 11 anos, está na 5ª série e também gostou muito da ação do CCZ. “Achei muito importante, vou levar para meus vizinhos lá da rua, para que a gente não fique doente”.
Já o colega Guilherme Guimarães, de 11 anos e também na 5ª série, contou que o combate ao mosquito já é realizado em casa. “Lá tem uma laje e, quando fica água parada da chuva, minha mãe lava para evitar doenças. É muito importante”.
Foto: Otávio Santos/Secom