No início de junho, o pedreiro José Santos, de 53 anos, se viu impedido de trabalhar por conta de fortes dores no punho esquerdo. Morador de São Caetano, em Salvador, José recorreu aos serviços prestados pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro, onde foi atendido com rapidez e eficiência. “Cheguei e logo consegui descobrir qual era o meu problema, os médicos realizaram um raio-x e me disseram que eu tinha”, conta o profissional.
Seu José foi um dos 73 mil pacientes que passaram pela UPA de São Caetano nos últimos seis meses, tendo realizado ainda 426 pequenas cirurgias. A unidade da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), gerida pela Fundação Fabamed, segue como referência no atendimento de urgências e emergências para o bairro de São Caetano, e vem investindo na realização de exames de imagem e laboratoriais para auxiliar em diagnósticos mais precisos e ágeis.
Através de exames laboratoriais e de imagem, é possível fornecer informações que podem ser utilizadas para fins de diagnóstico e até mesmo prognóstico, aumentando a prevenção para inúmeras doenças, definição de tratamentos, e evitando até mesmo a necessidade de procedimentos mais invasivos.
No caso dos exames laboratoriais, segundo a diretora da Unidade, Ligia Wanke, de janeiro a junho deste ano, foram realizados 42.660 procedimentos, além de 2.342 ecocardiogramas. “Realizamos todos os exames de emergência que uma UPA de porte I realiza: hemograma, troponina, sódio, magnésio. Isso vai depender do quadro clínico que o paciente apresenta. A partir disso, o médico vai fazer a solicitação do exame”, explica.
A unidade de Pronto Atendimento de São Caetano funciona 24 horas por semana, oferecendo atendimento adulto e pediátrico. “Contemplam a equipe multiprofissional médicos, enfermeiros, assistentes sociais técnicos de enfermagem, farmacêuticos, nutricionista e equipe administrativa e de apoio.
Ao ser realizado atendimento na recepção, o paciente é encaminhado ao enfermeiro onde será realizada a classificação de risco com o objetivo de identificar a prioridade no atendimento de acordo com a gravidade clínica”, completa Wanke sobre o fluxo da unidade.
Por:Ascom