A corrida eleitoral vai entrando em contagem regressiva, e com a proximidade das Convenções Partidárias, no mês de Agosto, mais especificamente até o dia 5, prazo-limite para oficialização das chapas, os olhares estão atentos sobre a definição de quem é quem no tabuleiro eleitoral na disputa pelo Palácio de Ondina.
O pré-candidato ao Governo pelo União Brasil, ACM Neto, vem dando passos largos e pontua como favorito nas Pesquisas, mas ainda não definiu quem será o seu vice. O PT Bahia que já enfrenta a árdua missão de popularizar o nome de Jerônimo Rodrigues, até então desconhecido e de pouca expressão entre os baianos, e imerso num cenário bem diferente do que Rui Costa encarou em 2014, cresce entre os petistas a preocupação com o resultado das eleições 2022 no estado.
Inclusive, ecoa nos bastidores, que o coro dos aliados do Petista, tem engrossado a favor do Deputado Federal Marcelo Nilo para compor a chapa majoritária ao lado de Neto. Os motivos? Nilo, que tem sido cogitado como um dos possíveis nomes para ser vice, coleciona uma série de escândalos no histórico, tem baixa representatividade e se mostra um alvo mais fácil de ser atacado. Sendo assim o calcanhar de Aquiles na caminhada do pré-candidato ACM Neto.
Comentários dão conta de que o deputado “não vai acrescentar em nada” na composição, e que na pesquisa qualitativa que ACM Neto irá fazer, para avaliar as possibilidades de vice, Nilo seria limado facilmente da majoritária.
A verdade é que o nome do parlamentar está no páreo, e com o tímido crescimento nas pesquisas estaduais a favor do PT, com a associação do nome de Jerônimo ao ex-presidente Lula, a aposta da cúpula petista agora é na torcida para que Nilo venha para a disputa, na esperança de que Neto perca força e de que haja segundo turno na Bahia.
Enquanto o martelo não está batido, tudo pode acontecer.