O vice-governador João Leão (PP), pré-candidato ao Senado na chapa de ACM Neto (União Brasil), disse que não terá candidato à Presidência da República, após inicialmente dizer que apoiaria a candidatura de Lula ao Planalto, mesmo após o rompimento com o PT baiano. Em conversa com o deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos), Leão resumiu: “Estou com Neto e acabou”. E complementou: “Não quero parecer que estou com Lula interessado nos votos de Lula, não quero ter o carimbo na testa de ninguém”. Leão salientou que o mesmo vale para dos demais presidenciáveis postos em cena. As declarações de Leão foram feitas no programa que Nilo mantém nas redes sociais – o “Vamos que vamos”. No episódio transmitido na noite de ontem (6), o vice-governador disse que o cenário da disputa presidencial é incerto.
Comitiva
A deputada federal Professora Dayane Pimentel (União Brasil) aceitou o convite do ex-juiz federal e também correligionário Sergio Moro para integrar sua comitiva durante viagem aos EUA que terá encontros com políticos e empresários americanos, durante os próximos sete dias. Após as recentes críticas dos Estados Unidos às declarações do então presidente Jair Bolsonaro (PL) em defesa do presidente russo Vladimir Putin, que protagoniza um ataque aos direitos humanos na Europa, Moro visa fortalecer a aproximação de uma terceira via política brasileira nas relações internacionais com os americanos.
PV
O deputado Bacelar (PV) foi eleito novo líder do PV na Câmara. A bancada é formada pelos deputados Aliel Machado (PR), Júlio Delgado (MG) e Sérgio Toledo(AL). Bacelar agradeceu pelo apoio recebido e disse que encara como “uma missão” o papel a ser desempenhado num momento de turbulência agravado por um governo antipopular e que bate recordes na destruição do meio ambiente.
Ministro da Economia
A ideia do ex-presidente e pré-candidatoLuiz Inácio Lula da Silva (PT) em indicar o nome deRui Costa para o posto de ministro da Economia tem ganhado força. Segundo a colunista Vera Rosa, do Jornal O Estado de S. Paulo, Lula teria afirmado em reunião a portas fechadas que, se eleito, não fará um governo “requentado”, mas que quer aproveitar os ex-governadores no Ministério, como Rui Costa – que terá deixado a administração da Bahia –, Flávio Dino, Wellington Dias e Renan Filho, além do próprio Alckmin. Nesse gabinete, o ex-tucano não seria um vice decorativo.
Conta de luz
O presidente Jair Bolsonaro anunciou o fim da bandeira de escassez hídrica, em vigor desde setembro do ano passado, e que gerava uma taxa extra na conta de energia elétrica de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Com o fim da bandeira, não haverá mais cobrança de taxa extra na conta de luz. A medida entra em vigor a partir do dia 16 de abril, informou o presidente.
Babado
O governo do Estado resolveu homenagear o vice-governador João Leão (PP) com a medalha do Mérito da Segurança Pública, mesmo depois de ele ter rompido politicamente com o governador Rui Costa (PT) e apoiado a candidatura ao governo do democrata ACM Neto. A honraria, que homenageia aqueles que tiveram ‘relevante contribuição ao engrandecimento da Segurança Pública no Estado’, foi concedida pelo secretário estadual de Segurança Público, Ricardo Mandarino.Saída
Agora, dizem que a única forma de evitar o contrangimento de um encontro entre Leão e o governador Rui Costa (PT), que passaram a trocar farpas desde que os dois romperam, é adiar indefinidamente a festividade em que a honraria seria entregue, mesmo que isso implique em deixar de homenagear figuras como o procurador Augusto Aras, o presidente do TJ, Nilson Castelo Branco, e a procuradora geral de Justiça, Norma Cavalcanti.
Nova Era
O Partido Verde passa a contar com quatro cadeiras na Assembleia Legislativa da Bahia. Durante a janela partidária, encerrada na última sexta-feira (1º de abril), os deputados estaduais Alan Castro, Marquinho Viana, Roberto Carlos e Victor Bonfim decidiram migrar para a bancada verde. Todos tentarão a reeleição pela sigla.Com a mudança, o PV é o segundo partido que mais recebeu deputados estaduais na Bahia. Perde apenas para o União Brasil, com oito filiações.
Em Brasília
Também irão disputar uma vaga na Assembleia Legislativa pelo PV Marcos Medrado, ex-deputado Federal, e Ludmila Fonseca, de Alagoinhas. Já em Brasília, o partido tem como principal candidato à reeleição o deputado federal Bacelar, que deixou a presidência estadual do Podemos na semana passada durante a cerimônia de filiação ao Partido Verde.
Majoritária
O presidente do Cidadania da Bahia, Joceval Rodrigues, defende o nome do deputado federal e presidente estadual do PSDB, Adolfo Viana, para compor a chapa majoritária de ACM Neto (UB). O Cidadania e o PSDB se uniram em federação durante Congresso realizado em março, e na Bahia esperam eleger pelo menos três nomes para a Câmara dos Deputados. “Adolfo Viana é um excelente quadro eleito com mais de 100 mil votos no último pleito. Sua competência e seriedade lhe credenciaram a liderança do PSDB no Congresso Nacional, tendo boa articulação com as mais diferentes bancadas. Além disso, é um parlamentar conhecedor das demandas da Bahia e, com isso, possuidor de todas as qualificações para participar do processo de reconstrução do Estado ao lado de ACM Neto”, justificou Joceval.
Leão e Neto
Na primeira viagem ao interior da Bahia ao lado do pré-candidato ao governo, ACM Neto (UB), o vice-governador João Leão, pré-candidato ao Senado, falou que o futuro do desenvolvimento econômico e da geração de emprego passa pela mineração e construção de uma política de estado para este setor. A declaração foi feita, durante evento no distrito de Inúbia, em Piatã, na Chapada Diamantina, onde há atividade mineira. “A Bahia pode muito mais na mineração, hoje ocupamos o terceiro lugar, mas com Neto no governo e eu no Senado Federal esse quadro vai mudar. Vamos trabalhar arduamente para colocar a Bahia no topo do setor mineral, de forma sustentável, pensando no meio ambiente e no social, e na geração de emprego neste segmento”, disse.
Espólio de votos
Coordenadores da pré-candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) e ministros apostam em crescimento de dois a três pontos percentuais nas próximas pesquisas eleitorais após a desistência de Sergio Moro. Nas últimas principais sondagens, quando ainda estava na disputa, o ex-juiz da Lava Jato oscilou entre 5% e 7% das intenções de votos. O que anima o entorno de Bolsonaro é o perfil dos eleitores de Moro: anti-esquerda e conservador.
Baixa renda
Além da desistência de Moro, outra aposta para o crescimento de Bolsonaro é o pacote de medidas voltadas à população de baixa renda anunciado recentemente pelo Governo.
Corrida
Sondagem do Instituto Paraná Pesquisas, divulgada, mostra Lula com 40,1% das intenções de voto. Bolsonaro aparece com 32,7% e segue em tendência de redução da vantagem do petista.
Caserna
Enfraqueceu a tentativa do ex-presidente Lula de reconstruir pontes com as Forças Armadas após o petista ter afirmado que vai demitir 8 mil militares que ocupam cargos comissionados caso assuma a Presidência em 2023.
Caserna 2
Ex-ministros dos governos petistas – como Jaques Wagner, Celso Amorim e Nelson Jobim – atuavam, até aqui, para reaproximar o ex-presidente de oficiais de alta patente do Exército, Marinha e Aeronáutica. Embora aconselhado por aliados a rever a declaração, Lula mantém a ameaça.
Via Kassab
Ilhado, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, insiste em encontrar um nome para disputar a Presidência da República pelo partido. Em último caso, tem admitido, ele mesmo será o candidato.
Bancadas
Procurado por emissários do PT e de outros partidos, Kassab mantém a posição de fechar apoio somente em um eventual segundo turno. O principal objetivo do ex-prefeito paulistano – com a candidatura própria – é puxar votos para ampliar as bancadas no Congresso Nacional.
“Repugnante”
A Rede e o Psol querem a cassação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) após o deputado ter ironizado a tortura sofrida pela jornalista Míriam Leitão durante a ditadura militar. Na representação, protocolada ontem no Conselho de Ética, os partidos classificam a agressão do filho de Jair Bolsonaro como “criminosa, repugnante e abjeta”.