A Prefeitura de Simões Filho, cidade da Região Metropolitana de Salvador (RMS), segue realizando a vacinação contra a Covid-19 e reforça a importância da imunização das crianças de 5 a 11 anos. No município as atividades são coordenadas pela Secretaria da Saúde (SMS) e seguem as recomendações do Ministério da Saúde.
“Estamos dando mais um importante passo no enfrentamento ao Coronavírus! Os dados científicos e epidemiológicos indicam a importância dessa que é a maior campanha vacinal da história. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso desses imunobiológicos para esse grupo de forma segura, e assim nossa cidade vem realizando essa vacinação, seguindo todas as notas técnicas. Precisamos vacinar a maior parte da população para garantir uma imunização eficiente”, alerta a secretária municipal de Saúde, Iridan Brasileiro.
Desde o início da pandemia, cerca de 300 crianças com idade entre cinco e 11 anos, morreram em decorrência da Covid-19 no Brasil. Pelo menos 1.400 crianças foram diagnosticadas com a Síndrome Inflamatória Multissistêmica associada ao SARS-CoV-2, e atualmente, são elas que correm mais risco diante de novas variantes altamente transmissíveis, como a ômicron, por não estarem protegidas, segundo dados do Ministério da Saúde.
Nesse sentido, um dos principais motivos para o início da vacinação de crianças contra Covid-19 no Brasil é impedir casos graves e mortes nesse público e novas ondas de transmissões, sobretudo pelo surgimento de variantes, descrevem a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI-Covid) emitida pela Secovid e assinada por mais de 11 entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Imunizações e Sociedade Brasileira de Infectologia, além de institutos de pesquisa como o Butantan.
Além disso, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) também se pronunciou em nota a favor da vacinação de crianças contra Covid-19 dizendo ser “uma alternativa real de controle e prevenção destes desfechos da doença e que está ao alcance dos responsáveis pelas políticas públicas de saúde do nosso país”.