O União Brasil não quer a ministra Tereza Cristina como vice na chapa encabeçada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) apesar da suposta tentativa do senador Flávio Bolsonaro (PL) em fechar o acordo. A informação sobre o esforço de Flávio em selar a chapa foi publicada ontem (11) pelo colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles. No entanto, membros do novo partido ouvidos pela coluna descartaram a possibilidade.
Ironia fina
Um ex-deputado ironizou a situação do deputado federal José Rocha (PL). Segundo ele, Rocha está unido ao governador Rui Costa (PT), mas tem namorado o ex-prefeito soteropolitano ACM Neto (União Brasil) e flerta com o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos). “É o melhor dos mundos”, disse o ex-parlamentar.
Apoio a Lula
Apesar de filiado ao PDT, o prefeito de Barra do Mendes, Tonho, rasgou elogios ao governador Rui Costa, ao senador Jaques Wagner e disse torcer pela vitória do ex-presidente Lula nas eleições de outubro deste ano. O gestor recebeu o governador na manhã do último dia (11). No município, Rui anunciou a ampliação e modernização do Colégio Estadual Edvaldo Machado Boaventura.
Gastos
A deputada Lídice da Mata (PSB), presidente da Frente Parlamentar da Economia Criativa, criticou ontem os gastos do secretário de Cultura do governo Jair Bolsonaro, Mário Frias, de R$ 39 mil, em viagem para assistir ao lutador de jiu-jitsu Renzo Gracie, em Nova York. “Esse é o modus operandi desse governo. O valor é 13 vezes o teto da Lei Rouanet a cachês de artistas, tão criticada por ele, lembrou Lídice.
Abuso
O tal secretário “especial” da “Cultura”, Mário Frias, segue na crista da onda das péssimas notícias deste governo. Depois de debochar, quiçá por inveja, dos artistas e reduzir para míseros três mil reais o cachê via Lei Rouanet, o semi-alfabetizado rapaz gastou 39 mil reais para conversar pessoalmente, nos EUA, com um lutador que tem projeto para mamar nas tetas oficiais. Ou seja, fez turismo a custo 13 vezes maior que o valor do teto do cachê Rouanet. É mole?
Ex-BBB?
O deputado estadual Vitor Bonfim (PL), da base governista, disse que o deputado federal Marcelo Nilo (PSB) parece um “ex-BBB”. “Iá parecendo ex-BBB. Quando é eliminado da casa, fica fazendo de tudo para manter os seus 15 minutos de fama”, ironizou, em discurso na AL-BA.
Itapemirim faliu, inclusive moralmente.
Dezenas de passageiros da Itapemirim ficaram ao léu, em Vitória da Conquista, devido a justa greve de motoristas e outros funcionários da empresa, no meio da viagem, por conta de atraso de dois meses nos salários. Essa “empresa”, como se sabe, é dirigida atualmente por golpistas.
Presidente
O ex-deputado federal José Carlos Araújo foi reconduzido à presidência do PL na Bahia até o ano de 2024. A decisão foi da Executiva nacional do partido, que é comandado por Valdemar da Costa Neto, e foi homologada pela Justiça Eleitoral. Araújo manifestou desejo de apoiar a pré-candidatura ao governo estadual do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), embora ele seja presidente estadual da sigla à qual está filiado o presidente da República Jair Bolsonaro, que será candidato à reeleição.
Cargos
Determinado a dar uma lição na insubordinação de Marcelo Nilo (PSB), que prepara seu desembarque da base governista para apoiar a eleição de ACM Neto (DEM) ao Palácio de Ondina, o governo está mapeando todos os cargos na secretaria de Administração Penitenciária indicados por ele para degola sumária. A secretaria era comandada pelo ex-deputado federal Nestor Duarte Neto, que pediu demissão.
Violência absurda!
A coisa está demais na Bahia, notadamente em Salvador, com bairros inteiros governados pelo crime organizado.
Não tem jeito. Só vai piorar. Podem anotar aí.
Regulação
Lideranças petistas tentam apagar o incêndio causado por mais uma declaração de Lula em defesa da regulação da mídia. O senador Jaques Wagner (BA), por exemplo, defende “mais atenção às novas ferramentas”, sem mexer com a “imprensa tradicional”.
Briga
Deputados governistas acreditam que a briga de Marcelo Nilo (PSB) com o senador Jaques Wagner (PT) e o governador Rui Costa (PT) ainda vai dar muito pano para manga, principalmente dado o temperamento do parlamentar socialista, que não é de levar desafora para casa, muito pelo contrário, é conhecido por não injeitar uma briga, quando ela aparece.
Entendimento
Diferentemente de alguns deputados do baixo clero, que desejam ver o circo pegar fogo, tem gente graúda no campo do governo desejando ajudar a encontrar uma saída que impeça um desentendimento irreconciliável entre Marcelo Nilo e Jaques Wagner, apesar de o ânimo entre os dois não ser mais, de fato, de grandes amigos, como foram no passado.
Fofoqueiros
Gente mal intencionada espalhava na Assembleia Legislativa e mesmo em setores do governo que, na última quarta-feira (9) Nilo teria ouvido diretamente de Rui Costa que sua presença não interessava mais ao governo. Ocorre que o deputado federal não fala nem com Rui e muito menos com Wagner há pelo menos 60 dias, o que mostra que os intrigadores estão mesmo de plantão.
Ninho tucano
O dito “desembarque” de tucanos da pré-campanha de João Doria Jr ao Palácio do Planalto é uma revoada dos que já tinham deixado o ninho – só esqueceram de abrir a janela. O governador mantém maioria do PSDB afinada a seu projeto e avança na aliança com prefeitos.
Entusiasmo
Tão logo após a oficialização do União Brasil pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente da nova legenda, Luciano Bivar (PE), disparou e recebeu mensagens entusiasmadas de lideranças do MDB.
Óbice
As conversas entre os dois partidos estão avançadas para a formação de federação partidária. Há, no entanto, um óbice: quem vai encabeçar a chapa presidencial, Bivar ou Simone Tebet?
Sensatez
Há algo em comum entre o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e seu antecessor, Eduardo Pazzuello: ambos cogitavam enfrentar as urnas em outubro, mas desistiram. Queiroga segue aos trancos e barrancos e Pazzuello saiu da pasta direto para o ostracismo.
Alô, mercado
O presidente Jair Bolsonaro (PL) e os presidenciáveis Sergio Moro, João Doria e Ciro Gomes confirmaram presença em conferência (online) que será promovida, no fim do mês, por um banco de investimentos. O ex-presidente Lula avalia o convite, inclinado a recusar.
Vias
Antes unanimidade no DEM para ser o nome do partido para disputar a presidência da República, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta agora cogita outras vias eleitorais após a fusão – com o PSL – que deu origem ao União Brasil. A sigla deve ser oficializada hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De volta
Caciques do União mudaram os rumos das articulações e, em vez de indicar vice, o partido pretende lançar candidatura própria. Mandetta não consta na lista encabeçada por Luciano Bivar, presidente da futura legenda. Fora do baralho, o médico avalia disputar uma cadeira da Câmara, onde foi deputado por dois mandatos antes de ser ministro de Bolsonaro.
Cabo de guerra
A negociação para formação de uma federação partidária entre PT e PSB virou cabo de guerra. O PT cedeu ao abrir mão da pré-candidatura ao governo de Pernambuco. Não foi suficiente para a cúpula do PSB, que cobra mais “reciprocidade”. Deputados petistas – radicais – já falam em ter outros partidos de esquerda, menos o PSB, na federação.
Brado
O PT tenta contornar o isolamento da ex-presidente Dilma Rousseff nas articulações dos palanques de Lula. Não causará surpresa se a petista aparecer, nos próximos dias, ao lado de Lula e de políticos que bradaram pelo impeachment dela em 2016.