Monitorada por câmeras de segurança que indicavam a presença policial, uma casa usada por integrantes de uma organização criminosa como laboratório para o preparo de drogas foi descoberta por equipes da 19ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Paripe), na tarde da sexta-feira (14). Sete pessoas foram presas em flagrante.
A ação teve início por volta das 16:30h, quando policiais patrulhavam a rua 14 de Setembro, numa localidade conhecida como ‘Bate Coração’. Dois homens foram avistados e correram após perceberem a aproximação da PM, o que levantou suspeita.
“Eles já correram atirando em nossa direção e entraram numa casa abandonada. Rapidamente solicitamos apoio de todas as guarnições que faziam o policiamento ali na região de Inema e fomos atrás dos suspeitos e, assim que entramos na residência, nos deparamos com mais sete pessoas no momento em que embalavam as drogas”, contou o comandante interino da 19ª CIPM, capitão Gabriel Tirso.
Os atiradores conseguiram fugir por um compartimento de fuga, aberto no telhado da casa. Os policiais seguiram as buscas, mas a dupla não foi encontrada. No local foram encontrados, além das câmeras de segurança, aproximadamente 1.200 pedras de crack e mais meio quilo da droga, mil trouxinhas de maconha, três balanças, embalagens para guardar os narcóticos, um caderno com anotações da venda de entorpecentes e uma capa de colete balístico.
Todo material apreendido foi levado, junto com os sete suspeitos, para a Central de Flagrantes, na Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM) e posteriormente para a sede do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco).
Na coordenação, os sete foram ouvidos e, de acordo com o delegado Adriano Lobo, entre os suspeitos havia uma mulher grávida e um homem respondendo em liberdade, sendo monitorado com uma tornozeleira eletrônica.
“Todos foram flagranteados por tráfico de drogas e associação. Seguem na carceragem das Delegacias de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) e a Crimes Contra a Criança e Adolescente (Dercca)”, concluiu.
Fonte: Ascom | Rafael Rodrigues