A fim de contribuir com os resultados das políticas municipais para primeira infância, a Prefeitura de Salvador, em parceria com o Fundo Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef), iniciou a capacitação de colaboradores de 19 unidades de saúde municipais para implantação da Unidade Amiga da Primeira Infância (Uapi). A estrutura é uma estratégia de assistência técnica, capacitação, monitoramento, acompanhamento e certificação da melhoria da oferta de serviços.
O programa propõe a criação de uma estrutura, que possibilite que as instituições da atenção primária sejam qualificadas, aprimorando seus serviços. Referência técnica do projeto, a pediatra Mariangela Matos explicou a relevância da implantação do Uapi.
“Essas unidades cuidam de crianças, gestantes, aplicam vacinas, mas os colaboradores, em sua maioria, não têm noção do quanto esse serviço prestado é importante. Esse projeto qualifica e faz com que esses profissionais enxerguem que o atendimento prestado pode mudar a sociedade, o futuro das pessoas e proporcionar o desenvolvimento de uma comunidade”, disse Mariangela.
Participam do programa as unidades Básicas de Saúde (UBS) e de Saúde da Família (USF) Fazenda Coutos II, Professor José Mariane (Itapuã), Canabrava, Federação, Eunísio Coelho Teixeira (Saboeiro), Alto Do Cruzeiro, Jardim Campo Verde, Péricles Esteves Cardoso (Barbalho), Imbuí, IAPI, Nelson Piauhy Dourado (Águas Claras), Parque São Cristóvão, Boa Vista do Lobato, Aristides Pereira Maltez (São Cristóvão), Capelinha, Terreiro de Jesus, Joanes Centro Oeste, Candeal Pequeno e KM-17.
O processo completo dura 18 meses e, nesse período, todos os profissionais das unidades recebem a capacitação. Na implementação do projeto, durante três meses, os profissionais participam de palestras e aulas virtuais.
Após o período de implantação do programa, a coordenação municipal da Uapi trabalha as especificidades de cada unidade. Nessa fase, a comunidade é inserida no processo. O objetivo é estimular o protagonismo das famílias na vigilância do desenvolvimento infantil e ampliar o diálogo entre profissionais e famílias, para melhor comunicação sobre o desempenho das crianças de até seis anos de idade, atendidas nas unidades.
Foto: Jefferson Peixoto/Secom