Cinco motocicletas suspeitas de terem sofrido clonagem de placas e adulteração no chassi – parte do veículo que une suspensões e sustenta o motor – foram apreendidas por equipes da 86ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Formosa do Rio Preto), na quinta-feira (2), após informações da circulação desses veículos de forma irregular, pela cidade de Santa Rita de Cássia. Condutores foram levados à delegacia do município.
O levantamento de informações sobre os automóveis fez com que os PMs passassem por localidades no centro da cidade e pela Fazenda Nova Índia, na zona rural. Segundo o comandante do 3º Pelotão (Santa Rita de Cássia), aspirante-a-oficial Felipe Franco Martins, foram abordadas quatro Hondas XRE, sendo três 190 e uma 300, de placas RLW 6F80, QXI 9877, PTQ 7A71 e RJI 2A93, respectivamente, além de outra modelo Titan 160, de placa QFD 8A31.
“Já possuíamos as informações de que as motos vieram do estado de Brasília e, durante a inspeção, identificamos que elas possivelmente foram adulteradas pela forma em que encontravam os veículos e os Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV)”, explicou.
As guarnições então mantiveram contato com equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que informaram sobre a presença de um dos veículos abordados circulando no município de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, na terça-feira (31), e após verificação das imagens das câmeras de monitoramento das rodovias federais, e dos códigos QR presentes nas placas ‘Mercosul’, não encontraram vínculos com nenhuma das motos, o que levantou a suspeita.
O quinteto foi conduzido para a Delegacia Territorial (DT) de Santa Rita de Cássia juntamente com os veículos apreendidos. Segundo o titular, delegado Arnaldo Monte, dois suspeitos foram flagranteados por receptação, pagaram fiança e foram liberados e os outros três foram ouvidos, responderão a um inquérito policial e serão investigados.
“Já expedi as guias para que o Departamento de Polícia Técnica (DPT) possa apurar se realmente as motos estavam com o emplacamento clonado e o chassi adulterado. E com certeza essa avaliação dos peritos ajudará ainda mais nas investigações”, concluiu o delegado.
Fonte: Ascom / Rafael Rodrigues