As diversas denúncias de assédio moral contra trabalhadores terceirizados e contratados da Secretaria Estadual de Educação (SEC) foram abraçadas pela direção do SindilimpBA, que pede apuração urgente de todos os casos ao Ministério Público do Trabalho (MPT). Nesta quarta-feira (18), a coordenadora-geral do sindicato, Ana Angélica Rabello, se posicionou sobre o assunto e descreveu as mais de 20 ligações com queixas do servidor do setor Helder Barbosa.
“Grosserias, cobranças e desrespeito no trato com mulheres, além de evidente demonstração de superioridade. Isso é inadmissível em uma gestão de esquerda como a que se propõe o governo estadual. É um absurdo que o titular da pasta não tome uma iniciativa, não puna ou abra uma investigação. Não vamos parar de cobrar até que uma satisfação seja dada a essas pessoas. Após a denúncia, muitas mulheres nos procuraram para relatar queixas desse mesmo rapaz e vamos atendê-las”, descreve Ana.
Ainda conforme a sindicalista, a entidade vai unir todas as mulheres que estejam dispostas a processar a pasta e garantir seus direitos para continuarem a exercer suas funções da melhor forma possível. “Também vamos cobrar atuação mais rígida do Ministério Público do Trabalho. É fundamental o respeito de todas as pessoas, mas esse rapaz parece não gostar das mulheres que atuam com ele e somente elas se queixam”, completa Ana Angélica.
Por:Ascom do SindilimpBA/Vitor Fernandes