A CPI revelou “uma briga de quadrilhas” entre servidores públicos e militares envolvidos nas negociações para a compra da vacina AstraZeneca. A conclusão é de Simone Tebet (MDB-MS). Segundo ela, os dois grupos participaram de “negociatas” com dinheiro público.
— Havia um núcleo de agentes políticos e agora um núcleo militar numa briga interna para a compra de vacinas. Mas não no sentido de conseguir vacinas para colocar no braço da população. Mas para fazer qualquer tipo de negociação, de negociata. Tudo nos leva a crer que são brigas de quadrilhas: atravessadores e agentes que queriam vender vacinas sem saber sequer se tinha — disse Simone Tebet, lembrando que o governo Bolsonaro perdeu tempo para comprar vacinas de eficácia reconhecida e de forma direta com os laboratórios.
Fonte: Agência Senado
Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado