O homem encontrado na manhã de hoje (15), após a deflagração de mais uma fase da Operação Aerárium era responsável por montar, manusear e instalar os explosivos para ataques a agências bancárias e terminais de autoatendimento. Ele participou de, pelo menos, cinco roubos a banco em Salvador. As informações foram apresentadas nesta terça-feira, durante entrevista coletiva realizada de forma virtual.
De acordo com o diretor de Repressão e Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil, delegado José Bezerra, as investigações apontam participação de Marcos André Morais Silva em roubos às agências do BB, em Porto Seco Pirajá, e da Caixa, no Largo do Tanque e Itapuã, além de TAAs em estabelecimentos comerciais em Mussurunga e Boa Vista do Lobato. Ele também era procurado no Maranhão, onde nasceu, pela prática do mesmo crime.
Já o coordenador de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras do Draco, delegado Odair Carneiro, não descarta a participação de Marcos em outras ações criminosas. Além do mandado de prisão contra ele, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão em Salvador, Simões Filho e Arembepe, na Região Metropolitana de Salvador. “Com os resultados dos cumprimentos dos mandados de busca realizados nesta fase poderemos avançar ainda mais nas investigações deste grupo criminoso”, afirmou.
O explosivista era o principal alvo desta fase da Operação Aerárium. Ele foi encontrado em Campinas de Pirajá por equipes que tentaram cumprir determinação judicial de prisão, mas houve resistência. Atingido, chegou a ser socorrido, mas faleceu em seguida. Na casa onde se escondia foram encontradas arma, drogas, luvas e roupas camufladas.
O comandante de Operações da Polícia Militar, Manoel Xavier, reforçou a importância do trabalho conjunto no combate aos roubos a banco. “A Operação Aerárium já chegou a pelo menos nove envolvidos em ataques a agências bancárias, só no último mês. Tivemos ações em Maracás e Serra do Ramalho, que resultaram em apreensões de grande quantidade de armamento e de dinheiro provenientes dessa prática criminosa”, reforçou.
Fonte: SSP-BA