Os reflexos da variante da Covid-19, que atingiu com mais impiedade as cidades mais populosas do Brasil, foi o custo da pouca atenção da população dessas cidades para com as recomendações que foram feitas e continuam sendo feitas e não seguidas por muitos.
A insistência em ir às praias, participar dos bailes funks, paredões, de tantos outros tipos de aglomeração, permitiu uma contaminação que, esta semana contribuiu para milhares de mortes nos últimos dias.
Os números mais recentes abalaram grande parte da sociedade brasileira que, neste momento, vê parentes e amigos serem mortos pelo ataque do vírus.
Outro ponto que precisa ser considerado e revisto é o caso das superlotações nos transportes coletivos. O problema sério e que não pôde ser domado pelas autoridades, principalmente nas grandes cidades, onde metrôs, trens e ônibus funcionam com tanta gente dentro dos coletivos que todos percebem e concluem que ali se constituiu uma das maiores linhas de transmissão da doença.
Ainda tem os “bacanas” que imaginam que são imunes e fazem as festas e os encontros sem qualquer limite, sem nenhuma regra para os participantes e onde tudo funciona como se fosse um desafio ao vírus. Aglomerados e sem máscara.
Tudo isso e com grande parcela de influenciadores da televisão, onde programas, principalmente noticiosos, se concentraram tão somente em noticiar as questões ligadas ao coronavírus, transformando o momento de muitos cuidados em um momento de desrespeito àqueles que ainda assistem esses noticiosos.
O Estado da Bahia e, principalmente as duas cidades mais populosas do estado, têm essas populações influenciadas e se apresentam resultados jamais imaginados.
Os hospitais cheios e as outras unidades hospitalares sendo adaptadas não garantem a recuperação da saúde das pessoas e ainda tem a questão da politização de tudo o que se faz ou deixa de fazer.