Nesta quarta-feira (9), novos grupos passam a ser incluídos em Salvador pela Prefeitura na terceira e última fase da vacinação contra a Influenza – vírus causador da gripe. Pessoas com comorbidades, condições clínicas especiais, deficiência permanente, integrantes das Forças Armadas, de segurança e de salvamento, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo, rodoviários, trabalhadores portuários, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas estão entre o público-alvo.
Para receber o imunizante, os cidadãos devem comparecer, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, a um dos 109 postos fixos ou no drive-thru do Shopping Barra (Avenida Centenário). No caso do drive-thru, o atendimento é exclusivo para pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência e idosos.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) alerta para a baixa adesão à campanha nas etapas anteriores, quando apenas 36% do público alvo – crianças entre seis meses e menores de 6 anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, professores e idosos com mais de 60 anos -, compareceu aos postos para aplicação do imunizante. A situação causa muita preocupação, principalmente nesse momento de gravidade da pandemia, com as taxas de ocupação de leitos na casa de 80%, como revela o titular da SMS, Leo Prates.
“Sabemos que a vacinação é sempre a principal e mais eficaz ação preventiva especialmente para pessoas com maior vulnerabilidade, no caso dos grupos prioritários. Esta é a última fase e o momento para que possamos reverter esses números. Temos a vacina e profissionais esperando para recebê-los, por favor, compareçam”, apela.
Covid-19 – Pessoas que receberam a vacina contra a Covid-19 devem respeitar o intervalo de 14 dias para se vacinarem contra a gripe. O mesmo intervalo deve ser seguido por aqueles que receberam a dose contra a gripe e precisam ser imunizados contra o coronavírus.
“Esse prazo de duas semanas é recomendado para que a vacina consiga gerar resultados, com a produção de anticorpos correspondentes aos efeitos de cada imunizante, independente de qual deles foi aplicado primeiro”, explica a médica infectologista da SMS, Adielma Nizarala.
Foto: Bruno Concha/Secom