Ministério da Saúde prevê 34 milhões de doses durante o mês de maio
Depois de uma semana de agonia, em que o Brasil atingiu a trágica marca de 400 mil mortes, um alento. Até domingo, o Ministério da Saúde vai receber 12 milhões de doses para impulsionar a campanha de imunização contra a Covid-19.
O Brasil já recebeu, nas últimas 24 horas, quase 8 milhões de doses de três laboratórios. Na última quinta-feira (29), chegou o primeiro lote com 1 milhão de doses da vacina da Pfizer, que devem começar a ser distribuídas só na segunda.
O governo federal também confirmou a chegada de mais 4 milhões de doses da vacina de Oxford até domingo, através do consórcio Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde.
Já a Fiocruz liberou nesta sexta seis milhões e meio de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca – a maior entrega da fundação até o momento. Além dessas, o Instituto Butantan entregou mais 420 mil doses da CoronaVac na última sexta (30).
Fechando a conta: cerca de 12 milhões de doses para acelerar a campanha de vacinação em todo o país, que ainda está lenta, com 869 cidades paralisando as campanhas de imunização por falta de doses.
Até agora, só 15% dos brasileiros tomaram a primeira dose. Em um evento na OMS, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, prometeu vacinar todos os brasileiros até o final do ano.
“Temos doses suficientes já para o segundo semestre. É possível garantir que, até o final do ano 2021, tenhamos a nossa população inteiramente vacinada”, afirmou o ministro.
O Ministério da Saúde prevê 34 milhões de doses para maio e outras 54 milhões para junho. Isso, claro, no melhor dos cenários, já que o Brasil depende da matéria-prima que chega, principalmente, da China.
Nas últimas 24 horas, pouco mais de 1 milhão de doses foram aplicadas em todo o País – portanto, dentro da meta estabelecida pela Saúde.