A quebra de patentes de propriedade intelectual sobre as vacinas e produtos associados à covid-19 foi defendida pelo deputado estadual Marcelinho Veiga (PSB) como mais uma possibilidade de reforçar a imunização do povo pobre deste país nos estados e municípios. Nesta sexta-feira (9), após o Congresso se debruçar sobre o assunto, o parlamentar baiano reforça que a Bahia, por exemplo, seria beneficiada com essa decisão. Para ele, o governador Rui Costa (PT) tem intensificado as ações, juntamente com o secretário estadual de Saúde (Sesab-BA) Fábio Vilas-Boas, para que as doses disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) cheguem aos municípios mais distantes.
“É uma importante decisão que deve vir do Congresso. A quebra de patente é fundamental nesse momento de crise sanitária. Acredito que isso poderá ajudar aos estados e municípios a terem mais vacinas a disposição. Na Assembleia Legislativa, temos feito de tudo para auxiliar nesta gestão de crise. Aprovamos empréstimos, diretrizes para saúde, e estado de calamidade, atuamos cotidianamente em projetos e medidas que ajudem a retomada da economia, sem contar os debates virtuais travados nas comissões. O governo Rui conseguiu comprar vacinas russas e, quando chegar, teremos mais doses disponíveis para a população. Esse é o foco, ampliarmos a vacinação”, detalha Marcelinho Veiga.
Para o parlamentar, que é o segundo vice-presidente da Alba, todos os entes federativos devem atuar “no limite” para “salvar vidas e ajudar a vencer essa crise sanitária”. Ainda conforme o deputado estadual, a situação está cada vez mais tensa. “É difícil demais esperar os números do dia seguinte e do dia seguinte, sabendo que vai ser maior um do outro. Essa quinta, por exemplo, batemos novo recorde macabro com 4.249 óbitos em apenas 24h. Isso é o reflexo do negacionismo, da falta de ação do governo federal. Infelizmente, estamos lutando contra dois processos difíceis, um deles é justamente a ineficiência dessa gestão Bolsonaro. Mas a Bahia vai se defender com todas as armas que tiver”, completa.
Por:Ascom do deputado Marcelinho Veiga/Vitor Fernandes