Coisa de louco!
Já temos mais pré-candidatos a vereadores em Simões Filho do que gotículas de coronavirus no ar. O grande desafio dos políticos na temporada é enrolar o eleitorado cada vez mais desconfiado. Os eleitores “patos” estão cada vez mais arredios as conversas afiadas e jogos de cena de honradez, probidade e transparência. E sabe-se que quando os políticos assumem os cargos conquistados fazem justamente o contrário do papo de campanha.
Via Direta
Nada mais me surpreende na corrida eleitoral em Camaçari, com a maior abundância de concorrentes de todos os tempos. Indicativo de uma nova surpresa na eleição municipal. Já tem zebra trotando nos campos de Camaçari.
A renovação
Os atuais vereadores, tanto os cabaços, como os macacos velhos estão com medo das urnas. A maioria queria se safar do pleito da pandemia em novembro com a prorrogação de mandatos. Pela inoperância, rejeição da classe política e o coronavirus estimam-se uma renovação superior a 60 por cento das cadeiras dos vereadores no município de Simões Filho. Por isto tantos nomes novos.
Convenções com bastante calmaria
Pela primeira na história da política brasileira, salvo-engano, os candidatos a prefeitos, vices e a vereadores serão conhecidos de uma forma completamente diferente do que já se viu. Em vez de locação de imóveis como clubes, quadras, casas noturnas e casas legislativas, contratação de sonorização, bandeiras, cartazes, faixas, discursos calorosos e até debates mais agressivos, teremos, esse ano, convenções com bastante calmaria. Esse será o ano das escolhas virtuais. Até o cafezinho, será reduzido. Quem diria!
Conversar para ajudar
Ainda falando sobre o mês nove do calendário anual, estamos divulgando a campanha Setembro Amarelo, que na verdade não tem nada a ver com parada cívica militar. Esse período é reservado para que a sociedade reflita e tome atitudes no combate a um grave drama do mundo moderno: o suicídio. Um tema delicado, grave, mas que precisa ser discutido em todos os setores. Em 2015, o Conselho Federal de Medicina e o Centro de Valorização da Vida criaram essa campanha para enfrentar esse problema de saúde pública. E os números são alarmantes. Dados da OMS – Organização Mundial da Saúde – revelam que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio em algum lugar do planeta. São 800 mil mortes por ano. Para ajudar essas vítimas da depressão, vítimas do desespero o primeiro passo é conversar. Mas, é importante deixar a pessoa falar. Não julgue. Tente ajudar.
Baita abstenção
Com a pandemia ainda assustando a população e a existência de uma baita rejeição a classe política brasileira a eleição de 15 de novembro está se transformando numa grande incógnita. Já pode ser projetada uma enorme abstenção nas urnas, uma tendência que só vem aumentando nos últimos anos e que pode se agravar com a peste. Com tudo isto acontecendo os diretórios municipais devem refazer suas contas até sobre o coeficiente eleitoral para a eleição dos vereadores nesta temporada.
No meio do caminho
Alguns nomes cogitados também para a disputa da prefeitura de Simões Filho desde o ano passado ficaram no meio do caminho, desistindo sem maiores explicações, ou mudando de opção, como eventuais disputas a vereança.
Só golpes
A solidariedade às avessas dos seres humanos é impressionante. Os supermercados reajustaram para cima seus preços – até o talo – os políticos se esmeram em superfaturar com equipamentos e remédios na área da saúde, os golpistas se aperfeiçoaram em roubar os consumidores pela internet. Neste mundo moderno rouba-se menos nos arrombamentos nas casas, mas com muito tempo disponível, os malandros clonam cartões e gastam a vontade o pobre dinheirinho das vítimas.
Recomendado
Em tempos de remoção de contas e perfis pelo Facebook e votação do Projeto de Lei de Fake News, recebemos mensagens para indicações de livros a respeito do monitoramento de nossas vidas na Internet. O livro que indicamos é o “The Filter Bubble” (A Bolha do Filtro), de Eli Pariser, uma importante reflexão sobre quando temos que nos preocupar com o Google e qual é o nosso papel como consumidores de conteúdo.
Voto pandêmico
Definidas as datas do primeiro e segundo turnos das eleições – 15 e 29 de novembro – a maior interrogação sobre o pleito se espraia pelo território: afinal, para onde irá o voto influenciado pelo novo “coronel”, desculpem, o novo corona da política? Há uma teia de circunstâncias a sinalizar a direção dos ventos pandêmicos, em novembro, a partir da hipótese central de que o danado do vírus já estaria dominado pelos avanços medicinais e pela própria imunidade da população.
Por isso, qualquer apontamento sobre tendências haverá de considerar o que já está sendo chamado de Produto Nacional Bruto da Felicidade. Abaixo de 5, a desgraceira será geral, com alto índice de renovação nos perfis dos alcaides. Acima de 5, teremos uma mescla de gente nova.