Os projetos selecionados pelo edital municipal Samba Junino – Ano III, lançado em 2019, poderão ser executados até o dia 31 de agosto de 2021. Cada proponente deverá apresentar a proposta de reformulação de cronograma, que será analisado e validado pelo setor da Fundação Gregório de Mattos (FGM) responsável pela fiscalização e acompanhamento da execução das propostas.
“Devido à pandemia, suspendemos o processo de recebimento da documentação. Sendo assim, foi decidido pela prorrogação do edital, para garantir a execução dessas propostas e para que possamos readaptar essas ações”, conta a gerente de Patrimônio Cultural, Gabriella Melo.
Até o início do próximo ano, será completada a fase de recebimento de documentação, habilitação dos documentos e recolhimento das assinaturas do termo de acordo e compromisso. “Já que este ano não tivemos os desfiles e execução das propostas, vamos organizar o andamento até o dia 31 de agosto de 2021. Se os projetos não forem realizados presencialmente, iremos adaptar para o ambiente virtual”, complementa Gabriella.
Programa – O samba junino surgiu na década de 1970, através de uma manifestação cultural brasileira de Salvador. Trata-se de um subgênero do samba, praticado principalmente na época das festas juninas na capital. Além disso, também possui origens ligadas ao candomblé e às festas do caboclo e samba de roda.
Através do programa, é possível manter o plano Salvaguarda do Samba Junino, que, em 2018, por meio do decreto municipal 29.489, foi tombado como Patrimônio Imaterial da cidade. A política de editais e premiações é uma das políticas públicas voltadas para a preservação e incentivo a este segmento cultural.
Foto: Valter Pontes/Secom