A implantação do Complexo Porto Sul, em Ilhéus, e a ampliação dos parques eólicos de Morro do Chapéu vão gerar, inicialmente, 749 postos de trabalho, que serão intermediados pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).
O cadastro e o encaminhamento de profissionais para 153 vagas nas obras de energia eólica, na região da Chapada Diamantina, ocorrem até esta quarta-feira (12), na unidade do SineBahia de Morro de Chapéu. Outras 196 vagas já foram intermediadas pelo serviço para o empreendimento do setor energético.
Já o termo de cooperação técnica que visa a seleção de 400 trabalhadores para as obras iniciais do Porto Sul foi assinado entre a Setre e a Bamin, empresa responsável pela construção do porto, na manhã desta terça-feira (11), em ato realizado virtualmente.
“É uma obra que vai movimentar diversos setores econômicos e gerar renda neste momento de pandemia, que tem impactado fortemente o mercado de trabalho. As vagas serão preenchidas por meio da convocação de trabalhadores já cadastrados nas unidades do SineBahia de Ilhéus e de Itabuna, priorizando a contratação de mão de obra da região”, destaca o titular da Setre, Davidson Magalhães.
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Os postos de trabalho oferecidos serão em áreas como servente de obras, carpinteiro, auxiliar administrativo, motorista de caminhão, técnico em segurança do trabalho e serviços gerais. Para atender a demanda, a Setre ofertou cursos do Programa Qualifica Bahia para 662 profissionais da região sul da Bahia, em cadeias produtivas como construção civil, metal mecânica, comércio e serviço, transporte e energia.
“Para a Bamin, a geração de emprego e renda faz parte do compromisso com o desenvolvimento sustentável das regiões onde atuamos. Nossa parceria com o SineBahia é estratégica para o cumprimento do compromisso de priorizar a contratação de mão de obra local, dando oportunidades desde a qualificação até a intermediação para a ocupação das vagas de trabalho”, afirma a diretora de RH, SSMA, Comunicação e Sustentabilidade da Bamin, Patrícia Rosado.
Em função da crise sanitária, as duas obras seguirão normas rigorosas de saúde e segurança, de acordo com protocolos e orientações das autoridades de saúde, adotando as melhores práticas de prevenção e controle nacionais e internacionais.