Em junho de 2020, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, avançou 0,6% frente ao mês imediatamente anterior, após aumento de 6,4%, em maio de 2020. As informações, divulgadas nesta terça-feira (11), fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Esse resultado reflete, principalmente, o movimento de retomada parcial das atividades produtivas que interromperam seus processos devido à pandemia do Covid-19, e afetou várias unidades do estado”, destacou o secretário estadual do planejamento, Walter Pinheiro.
Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou declínio de 14,4%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 7,3%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou redução de 5,6%, frente ao mesmo período anterior.
No confronto de junho de 2020 com igual mês do ano anterior, 7 das 12 atividades pesquisadas assinalaram ampliação da produção. O setor de Derivados de petróleo (13,3%) apresentou a principal influência positiva no período, explicada, especialmente, pela maior fabricação de óleos combustíveis e naftas para petroquímica. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Minerais não metálicos (39,5%), Celulose, papel e produtos de papel (9,2%), Extrativas (18,3%), Bebidas (12,6%), Produtos alimentícios (0,2%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (18,5%).
No acumulado do período de janeiro a junho de 2020, destaque para Derivados de petróleo, que registrou aumento de 28,3%, impulsionado pela maior fabricação de óleos combustíveis, naftas para petroquímica e óleo diesel. Importante ressaltar, também, os resultados positivos assinalados por Celulose, papel e produtos de papel (10,7%) e Produtos alimentícios (3,3%).
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, destacaram-se positivamente Derivados de petróleo (18,5%), Produtos alimentícios (0,2%), Bebidas (0,9%) e Celulose, papel e produtos de papel (0,1%).
Fonte: Ascom / SEI