Após duas semanas da fase um de reabertura, percentual segue em queda
A taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivos para tratar pacientes infectados com Covid-19 voltou a registrar queda em Salvador. O índice nesta sexta-feira (07) foi de 59%, sendo, portanto, o menor já registrado desde que o percentual é calculado, no início de maio. O número é um dos indicadores que comprovam o acerto do conjunto de ações da Prefeitura para enfrentar a crise sanitária, resultando no enfraquecimento da doença da capital, mesmo com a retomada de atividades que estavam suspensas por conta da pandemia.
Este é o quarto dia consecutivo que Salvador registra queda na ocupação dos leitos de UTI. Na terça (04), o índice foi de 68%; na quarta (5), alcançou 67%; e ontem (06), ficou na casa dos 60% – dia em que sacramentou as condições técnicas para a ativação da fase dois do plano de reabertura das atividades econômicas, prevista para acontecer na próxima segunda (10). Com isso, poderão reabrir academias de ginásticas e similares; barbearias e salões de beleza; centros culturais bibliotecas, museus e galerias de arte; lanchonetes, bares e restaurantes.
Avaliação – Já se passaram 15 dias desde o início da primeira fase do plano de reativação das atividades. Esse é o intervalo de tempo mínimo que técnicos e cientistas consideram necessário para medir o impacto da reabertura de setores econômicos na área de saúde. A fase um possibilitou, no último dia 24, a reabertura e atendimento presencial dos shoppings centers e centros comerciais, lojas de rua acima de 200 metros, além de templos religiosos e a realização de eventos em sistema drive-in.
“Temos acompanhando os números. Até o presente momento, não estamos sentindo impacto no sistema de saúde. Isso mostra que os comerciantes estão seguindo os protocolos determinados pela Prefeitura”, destacou o secretário municipal da Saúde, Leo Prates.
Fruto de um trabalho conjunto entre a Prefeitura e o governo do Estado, o plano de retomada das atividades econômicas, religiosas e culturais na capital baiana possui três fases e tem como base regras gerais e específicas, com normas voltadas à mitigação da transmissão e do contágio do novo coronavírus na cidade.