Caça ao tesouro
Fazendo as contas hoje pela manha na redação do Correio Regional, anotamos centenas de nomes de pré-candidatos ao legislativo municipal de Camaçari. Gente que nada tem a perder, gente que vai perder, gente que vai disputar para honrar compromisso anteriores, gente que encara a de olho nas próximas eleições, gente que é chiclete de político e quem sabe, até gente disposta a melhorar a cidade. Nenhum deles, porém tem noção do que será encarar tantos problemas, com pouco dinheiro e sem projetos. Mas eleição é como garimpo: e se o caboco bamburrar?
Crise
Nos períodos de maior dificuldade, quando emergem as crises, é que os governantes revelam suas capacidades de liderança e de gestão. A pandemia está expondo a falta de capacidade dos nossos gestores em lidar com situações extremas, para que no dia seguinte possamos superar os traumas, as mortes e a carência pela subsistência. Qualquer previsão do que vai acontecer nos próximos meses é inútil, visto que as probabilidades não possuem elementos de certeza em nenhuma premissa.
Extremos
Tudo é incerto, exceto uma guerra de extremados nas mídias sociais que somente aprofunda a crise e racha a unidade do país. Para piorar a situação, parte das nossas autoridades ajuda a espalhar o vírus do ódio ao invés de unir as pessoas para que possam superar todas as dificuldades. O Brasil, hoje, enterra seus mortos, sem projetar seu futuro, mas, com isso, enterra as esperanças ao reviver um passado que também deixou muitos traumas.
Infectados
Hoje, com o surto do COVID 19 em vários estados dos USA, a disputa eleitoral rumo à Casa Branca entrou em quarentena e o vírus assumiu as manchetes. No Brasil, ao que parece, o vírus da intolerância política disputa todos os espaços com o combate ao COVID 19, infectando, pelas redes sociais, uma parte considerável da população que aproveita esta insana disputa para disseminar mentiras e contaminar incautos. Chegamos a um grau de intolerância tão alto que até recomendação científica é questionada por comentaristas (patifes) de botequim, colocando em risco vidas. Enquanto o resto do mundo, por recomendação médica, receita o isolamento.
Via Direta
Uma tradição esta prejudicada no Brasil, talvez por causa da crise. Os políticos acostumados a achacar empresários e comunicadores habituados a chantagear os políticos estão se dando mal na temporada. Os achacadores que fazem uns “vales” se queixam que as coisas estão difíceis para conseguir o chivas. Conforme as reclamações, os políticos e empresários estão mais cara-de pau. Tempos atrás com qualquer “rabinho” já liberavam alguma coisa, agora nadica de nada. E olha que não faltam lideranças com rabo de palha já que se pratica toda sorte de golpes contra o erário. Desde rachadinhas com funcionários fantasmas, ao superfaturamento do pãozinho da merenda escolar temos práticas que remontam há mais de três décadas na aldeia.
Criando asas
Já com nova roupagem e voltando a crescer, para a tristeza daqueles que voduzaram este rotativo, o Correio Regional tem novidades. O portal feito por profissionaisvai se mantendo e atendendo a coletividade baiana.
Desgastados
2020 ano de renovação dos cargos de prefeitos e vereadores.Em Camaçari poucos mandatários do legislativo municipal emplacam a reeleição, conforme recentes sondagens eleitorais. A confiança do eleitorado na classe política tem caído ano após ano.
Baita coalizão
O pré-candidato a prefeito de Camaçari, Pedrinho de Pedrão (Avante), montou uma baita coalizão para enfrentar o pré-candidato a prefeito Elinaldo (DEM) e pré-candidata Ivoneide Caetano (PT). O jovem vem com o apoio do deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante),deputado estadual estadual Isidório Filho (Avante) e lideranças políticas locais.