Nesta terça-feira (2), o governador Rui Costa fez uma transmissão pelas redes sociais para a imprensa das regiões nordeste e litoral norte da Bahia e falou sobre as estratégias de enfrentamento ao novo coronavírus. “Desde o início da pandemia na Bahia temos adotado ações por região. Mantemos um diálogo diário com os prefeitos e orientado que montem nas cidades pelo menos uma unidade de acolhimento de pessoas com casos suspeitos. Os pacientes que apresentarem sintomas mais intensos e que necessitarem de um atendimento mais complexo são encaminhados para os hospitais regionais, que possuem leitos de UTI já disponíveis e outros em fase de implantação”
Rui explicou que a estrutura de atendimento montada pelo Governo do Estado atua de forma regionalizada para oferecer atendimento ao maior número possível de pessoas. “Temos investido em leitos de UTI em todas as regiões para atender os baianos, mas nenhum sistema de saúde do mundo é capaz de suportar uma grande taxa de contágio sem entrar em colapso. Os países mais ricos do mundo não conseguiram. O distanciamento social é a única forma de combater o vírus, por isso eu peço que as pessoas fiquem em casa para que possamos retornar nossas atividades normais o mais cedo possível”, alertou.
Para atendimento na região norte, o Hospital Regional de Juazeiro conta com 39 leitos em funcionamento. Em Paulo Afonso, no Hospital Nair Alves de Souza, 30 leitos de referência para o coronavírus estão sendo implantados, entre clínicos e UTIs adultos. Em Senhor do Bonfim, 26 leitos estão sendo implantados no Hospital de Campanha para tratamento de Covid-19.
Em Tucano, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) foi equipada com respiradores para receber os pacientes. O Hospital Santa Tereza, em Ribeira do Pombal, possui 12 leitos ativos e mais dois sendo implantados. No litoral norte, o Hospital Dantas Bião, em Alagoinhas, conta com 24 leitos.
Desafios
O governador também fez um balanço das principais dificuldades encontradas até o momento no combate ao coronavírus na Bahia. “Estamos trabalhado para oferecer leitos e garantir que nenhum baiano que precise de atendimento fique desamparado, mas temos enfrentado duas grandes dificuldades. A primeira, o comportamento do Governo Federal de minimizar a doença e não permitir que os órgãos federais apoiassem os governos estaduais, principalmente nas restrições de transporte para impedir a propagação da doença. A segunda, a grande quantidade de notícias falsas, que confundem à população”.
Repórter: Tácio Santos