Seis tomógrafos comprados pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) no início deste mês começam a ser entregues a partir desta sexta-feira (24) a quatro unidades de saúde em Salvador, uma em Caetité e outra em Paulo Afonso. O investimento de R$ 9,2 milhões vai ajudar no tratamento de pessoas contaminadas com o novo coronavírus.
Segundo o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, os novos equipamentos asseguram um tratamento mais preciso. “Estamos trabalhando para garantir que os pacientes sejam diagnosticados e tratados da forma mais adequada. Temos o compromisso de investir em inovação e tecnologia, reduzindo assim o tempo de espera por exames de imagem de alta complexidade e melhorar os níveis de qualidade no atendimento dos pacientes”, afirma o Secretário.
As entregas estão previstas para o hospital de campanha que está sendo montado na Arena Fonte Nova, nesta sexta-feira (24), no Hospital Metropolitano, na segunda-feira (27), no Hospital Mater Dei, na terça-feira (28), e, na quarta-feira, no Hospital Espanhol e no Hospital Municipal de Caetité. O Hospital Nair Alves de Souza, em Paulo Afonso, em breve, também vai receber um tomógrafo.
A subsecretária da Saúde, Tereza Paim, explica a importância dos tomógrafos para o tratamento da Covid-19. “A tomografia computadorizada de tórax é um exame muito esclarecedor, é bem sensível para pacientes que apresentam insuficiência respiratória por causa da Covid-19. O exame traduz anatomicamente a condição do pulmão e faz com que esse diagnóstico fique mais preciso. É também um exame de rastreio intermitente da melhora ou piora clínica do paciente. É um equipamento imprescindível para todos os hospitais que cuidam dos pacientes covid positivos”.
Tereza Paim informa que quando o surto estiver controlado, os equipamentos serão realocados para reforçar outras unidades. “Quando passar essa fase, os equipamentos serão destinados a outros hospitais que estamos montando, que estão sendo terminados, e serão incluídos também em ampliações de leitos que nós já temos dentro da própria rede de saúde. São equipamentos que não deixarão de ser utilizados, todos serão aproveitados em locais onde é necessário se manter a assistência à saúde, independente da pandemia”.
Fonte: Ascom/ Sesab