A mistura nada recomendável do uso de bebidas alcoólicas e o banho de mar está entre os principais motivos dos 1.142 casos de salvamento marítimo registrados pela Salvamar desde o início do Carnaval de Salvador. Somente na segunda-feira (24), foram 124 ocorrências, sendo 45 no Circuito Dodô (Barra/Ondina) e 79 em todo o trecho que vai do Jardim de Alah a Ipitanga.
No caso das 45 ocorrências registradas na última segunda-feira (24), foram realizados cinco salvamentos, além de 18 resgates na Barra e 16 em Ondina. Os profissionais da Salvamar também atuaram com ações preventivas, somando 24 no circuito e 57 nos demais trechos da orla até Ipitanga.
Para o último dia oficial da folia, entre esta terça-feira (25) até a madrugada da Quarta-feira de Cinzas (26), as atenções dos salva-vidas são redobradas, diante da tendência dos foliões de se despedir da festa caindo no mar até mesmo com roupas não apropriadas. No Circuito Dodô, além dos postos fixos, foram montadas mais sete unidades móveis, equipadas com pranchões para resgate, dois botes salva-vidas, um quadriciclo e um jet ski. Fora do trecho da festa, estão funcionamento normalmente os 51 postos fixos em toda a orla.
Dicas – Além de evitar entrar no mar após a ingestão de bebidas alcoólicas, a Salvamar também orienta os foliões sobre com outras dicas. Uma delas é buscar orientação com os salva-vidas, pois o profissional conhece a praia e poderá indicar onde normalmente existem buracos e correntes de retorno.
Quem entrar no mar deve ficar com a água até a linha do umbigo, considerada a altura ideal para que o banhista tenha mobilidade dentro da água. Também é necessário evitar ficar próximo das pedras – a corrente pode mudar naquele trecho por conta da geografia e às vezes puxam o banhista para o alto mar.
As crianças só devem entrar na água acompanhadas dos responsáveis e, principalmente as mais novas, não devem se afastar dos responsáveis durante o banho. É fundamental colocar pulseiras de identificação nos menores – segundo a Salvamar, muitas crianças se perdem na areia da praia e a identificação é necessária para que a localização dos responsáveis seja mais fácil.
Por:SECOM
Foto: Alfredo Filho/Secom