Jean não vai mais vestir a camisa do São Paulo. Isso está decidido pela diretoria do clube desde que o goleiro foi preso nos Estados Unidos acusado de agredir a esposa. Mas, até agora, o Tricolor ainda não encontrou uma maneira para definir como será essa rescisão de contrato.
O São Paulo busca respaldo jurídico para encerrar o vínculo com o jogador por justa causa.
Representantes do São Paulo e do estafe de Jean estão em contato e poderão ter uma conversa nesta quarta-feira, quando o Tricolor se reapresenta para a pré-temporada. É certo que o goleiro não vai treinar com o grupo no CT da Barra Funda.
Inicialmente, o São Paulo estava decidido a rescindir o contrato de Jean após a volta ao trabalho. Mas se a demissão não for por justa causa, o clube teria de pagar os valores restantes do contrato, válido até 2022, o que está fora de cogitação.
Rescindir e pagar os valores do contrato de Jean pela demissão seria uma espécie de premiação ao goleiro por um ato condenado pelo clube, na visão do São Paulo.
O goleiro foi preso durante as férias nos Estados Unidos acusado de agredir a esposa. Jean foi liberado da detenção sem pagar fiança após audiência em Orlando.
Ou seja, se não houver respaldo jurídico para uma rescisão por justa causa, as alternativas possíveis seriam uma liberação gratuita definitiva para outro clube ou um empréstimo. OCeará chegou a mostrar interesse pelo goleiro, mas recuou após manifestações da torcida.
Em dezembro, o São Paulo estava decidido a romper com o jogador no mesmo dia do ocorrido. Mas o clube não podia concluir a rescisão durante as férias de Jean, por conta das leis trabalhistas do Brasil que indicam que um empregado não pode ser demitido durante esse período de descanso.
Em nota oficial veiculada na época do caso, o São Paulo repudiou as agressões de Jean e disse que “não tolera e não admite episódios como os que foram noticiados“.
Por:GE